Fiz uma pausa nas manualidades e resolvi partilhar uma letra sublime de um senhor iluminado.
Sintam a letra com o coração... E se forem curiosos, ouçam a música.
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Obrigada Jorge Palma, pela inspiração divina.
Obrigada Jim Dungo, pelas duas horas sem conteúdo empírico :)
26 de dezembro de 2007
13 de dezembro de 2007
Esta coisa de gostar de alguém
Há muito que não publico qualquer produção... embora as continue a fazer...
Hoje também não será o dia...
Venho partilhar um artigo de opinião que li no jornal Metro de hoje, da autoria de um radialista (prefiro apelidá-lo assim) que eu gosto muito - Fernando Alvim (Essa agora!).
Tem como título Esta coisa de gostar de alguém e achei uma delícia ler as traquinices e brincadeiras com o maior e mais sentido fundo de verdade que só o Alvim consegue transformar em palavras. Apreciem...
Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açúcares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui, que me irrita a pele”.
Ora, por vezes o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos. E muitas das vezes sabendo deste nosso problema escolhemos para nós aquilo que sabemos que invariavelmente iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de dez anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criámos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é difícil – dizem – é saber quando gostam de nós e quando afirmam isto, bebo logo dois “dry” Martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil, porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “Ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “Ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada”, nem “Ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há SMS que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque não recebi as flores que pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de impossibilitar o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam – vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós.
Ora, por vezes o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos. E muitas das vezes sabendo deste nosso problema escolhemos para nós aquilo que sabemos que invariavelmente iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de dez anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criámos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é difícil – dizem – é saber quando gostam de nós e quando afirmam isto, bebo logo dois “dry” Martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil, porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “Ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “Ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada”, nem “Ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há SMS que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque não recebi as flores que pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de impossibilitar o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam – vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós.
Porque será que tenho a impressão que sabes bem do que falas, Alvim?
Eu sei...
23 de novembro de 2007
Colar #50 - Vendido
Colar #49 - Vendido
12 de novembro de 2007
Colar #48 - Vendido
9 de novembro de 2007
Troca "Vai a onde te leva a imaginação..."
Este é o resultado da Troquinha "Vai a onde te leva a imaginação..." que fiz com a Cristina do blog http://bujigangass.blogspot.com/
O que recebi:
O que recebi:
Beijo*
6 de novembro de 2007
Uma justificação precisa-se...
Hallo!
Não... não desapareci.
Bom... se calhar sim... mas só por uns tempos.
Estive aqui! E visitei e vi isto, isto e isto. E muitas mais coisas, vivências e experiências que não vou esquecer. Só em presença se sabe e se preserva na memória... não se consegue explicar.
Desculpem a ausência... mas ela foi necessária.
Continuarei por cá.
Beijo*
Não... não desapareci.
Bom... se calhar sim... mas só por uns tempos.
Estive aqui! E visitei e vi isto, isto e isto. E muitas mais coisas, vivências e experiências que não vou esquecer. Só em presença se sabe e se preserva na memória... não se consegue explicar.
Desculpem a ausência... mas ela foi necessária.
Continuarei por cá.
Beijo*
16 de outubro de 2007
Colar #45 - Vendido
15 de outubro de 2007
Troca da Noiva
Esta troquinha foi organizada pela Raquel do blog http://atelierdacasaleira.blogspot.com/ e tive com parceira a própria Raquel :)
O que a Raquel me enviou:
O que eu enviei:
Obrigada por tudo, Raquel! Adorei de TUDO! As sombras vão dar imenso jeito.
Beijo*
Sílvia
O que a Raquel me enviou:
Beijo*
Sílvia
8 de outubro de 2007
Colar #43
3 de outubro de 2007
2 de outubro de 2007
1 de outubro de 2007
Colar #39 - Vendido
30 de setembro de 2007
28 de setembro de 2007
24 de setembro de 2007
Por onde andei...
Para além da agitação profissional de sempre e do frenesi próprio de quem gosta de viver ao máximo (às vezes, nem para mim sou boa...), gosto de participar nas iniciativas que me permitam mostrar a bijuteria que faço... e adoro arrastar comigo quem tem o mesmo gosto por estas artes ou outras :)
Isto é, participei no Mercado de Rua inserido no âmbito da Semana da Mobilidade, iniciativa da Câmara Municipal de Almada, com a organização a cargo da Associação Artesãos Natos.
Foi muito bom em termos de organização e adesão, tanto dos artesãos como das pessoas locais, e cada participante tinha a sua própria padiola e placa identificativa.
Ora vejam a minha:
Para este Mercado de Rua, levei comigo:
a amiga Cristina do blog http://estrelicia-bijoux.blogs.sapo.pt/
a Rita do blog http://anapinxexa.blogspot.com/
a Adelaide do blog http://osnossosmiminhos.blogspot.com/
a Inês do blog http://iquantascores.blogspot.com/
e a Cristina do blog http://vaoescada.blogspot.com/ , que levou a amiga Carla.
Vou tentar ser mais regular nas actualizações, mas confesso que até à segunda semana de Outubro não vai ser fácil, porque tenho algumas responsabilidades em mãos.
Mas o trabalho já começou...
Work in progress...
Beijo*
Sílvia
20 de setembro de 2007
Troca das Férias - Parte II
Aqui está a II parte da troquinha organizada pela Claúdia do blog http://num-dia.blogspot.com/ . Recordando: esta foi um troca dupla, onde cada inscrito tinha 2 pessoas a quem enviar material e peças produzidas artesanalmente. Tive como parceiras a Susana do blog http://www.tudoquesefaz.com/ a Miká do blog http://coracaodefeltro.blogspot.com/
O que enviei à Miká...

O que recebi da Miká...

O que enviei à Miká...
O que recebi da Miká...
Obrigada Miká!
Beijo*
Sílvia
13 de setembro de 2007
Troca das Férias - Parte I
Esta troquinha foi organizada pela Claúdia do blog http://num-dia.blogspot.com/
Esta foi um troca dupla, onde cada inscrito tinha 2 pessoas a quem enviar material e peças produzidas artesanalmente. Tive como parceiras a Susana do blog http://www.tudoquesefaz.com/e a Miká do blog http://coracaodefeltro.blogspot.com/
O que enviei à Susana...
O que recebi da Susana...
Obrigada Susana!! Gostei de tudo! E o material vai dar-me um jeitão! E a encomenda Oriflame chegou inteirinha e já foi posta a uso ;)
Beijo*
Sílvia
Nota: Na Troca das Férias - parte II apresentarei a troca com a Miká ;)
Esta foi um troca dupla, onde cada inscrito tinha 2 pessoas a quem enviar material e peças produzidas artesanalmente. Tive como parceiras a Susana do blog http://www.tudoquesefaz.com/e a Miká do blog http://coracaodefeltro.blogspot.com/
O que enviei à Susana...
Beijo*
Sílvia
Nota: Na Troca das Férias - parte II apresentarei a troca com a Miká ;)
Troca Joaninha
Esta troquinha foi organizada pela Filipa do blog http://cantinhodascores.blogspot.com/ e tive com parceira a simpática Marta :) do blog http://coisasdamartita.blogspot.com/
O que enviei...

O que enviei...
O que recebi...
Obrigada por tudo, Marta! Gostei de T U D O! Estas pecinhas em fimo escondidas na flor são um espanto.
Beijo*
Sílvia
12 de setembro de 2007
Troca das Cores
Esta troquinha foi organizada pela Pipinha do blog http://pipinhart.blogspot.com/ e tive como parceira a Cristina do blog http://vaoescada.blogspot.com/
O que eu enviei...

O que recebi... num magnífico embrulho!

Obrigada Cristina! Finalmente consegui as borboletas que procurava ;)
Adorei as bolsas em feltro. São lindas! E os chás... hum... muito perfumados :)
Beijo*
Sílvia
O que eu enviei...
O que recebi... num magnífico embrulho!
Adorei as bolsas em feltro. São lindas! E os chás... hum... muito perfumados :)
Beijo*
Sílvia
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